Com o esgotamento do solo mo Vale do Paraíba, no século XIX, oa fazendeiros buscaramnovas terras a oeste da cidade de São Paulo para plantar o café.
A Marcha para o oeste.
A oeste da cidade de São Paulo está a Depressão Periférica, uma região com boas condições naturais para o cultivo de café. Possui clima tropical, com invernos amenos e sem chuvas e verões quentes e chuvosos, relevo com colinas suaves e áreas com solos féties, chamados de terra-roxa. Por isso, a partir da segunda metade do século XIX, as fazendas de café se multiplicaram na região.
Por volta de 1860, Campinas tornou-se a principal "cidade de café" e passou a rivalizar, em importância econômia, com a capital do estado, São Paulo.
O aumento do consumo de café no exterior estimulou as fazendas a continuarem avançando para o oeste em direção ao Planalto Ocidental, penetrando também o norte do Paraná e o sul do Mato Grosso do Sul. As extensas áreas de solos de terra-roxa transformaram a região num imenço cafezal. As ciadades de Riberão Preto e Jaú tornaram-se importantes centros produtores.
Fonte: Ensino Fundamental , 4 ano , caderno 4 , Sistema de Ensino Anglo.
Tradução:
XIX = 19.
As Ferrovias do Café
O café produzido no centro-oeste de São Paulo era transportado até o Porto de Santos em lombo de mulas, tornando o tempo de transporte muito longo, o que diminuía o lucro dos fazendeiros. Essa dificuldade ficava ainda maior quando as tropas chegavam à Serra do Mar.
Para resolver esse problema, foi inaugurada , em1867 , a Estrada de Ferro Santos a Jundiaí.
Mais tarde, os fazendeiros foram instalando trilhos de Jundiaí até suas fazendas, e o estado de São Paulo passou a ser cortado por uma extensa rede de ferrovias.
A expanção do café mudou a paisagem do centro-oeste do estado de São Paulo: AS matas foram substituídas por fazendas , a população rapidamente (sobretudo com a chegada dos imigrantes europeus) , e muitas cidades surgiram.
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